Na manhã do dia 23 de agosto de 2024, ocorreu uma sessão na Câmara de Vereadores que abordou um tema de grande relevância: a possível proibição do uso de fogos de artifício durante as campanhas eleitorais. A discussão foi iniciada pela vereadora Joelma Batista autora do projeto de lei que proíbe a queima de fogos, que levantou uma série de preocupações relacionadas ao impacto negativo dos fogos de artifício em diversos segmentos da população.
Joelma destacou que o barulho intenso e as explosões dos fogos de artifício podem causar sérios desconfortos e até riscos para pessoas idosas, crianças pequenas, pessoas com necessidades especiais, e especialmente para aqueles com sensibilidade auditiva. Além disso, a vereadora mencionou os efeitos adversos nos animais, que frequentemente reagem com medo e ansiedade ao som dos fogos, muitas vezes resultando em situações de perigo para eles. Ela também chamou a atenção para o risco de acidentes durante o manuseio desses artefatos, tanto para quem os utiliza quanto para o público presente em eventos.
A proposta de proibição foi amplamente discutida pelos vereadores presentes. Alguns membros da Câmara manifestaram apoio à ideia, reconhecendo os pontos levantados por Joelma Batista como legítimos e importantes para a segurança e bem-estar da comunidade. Esses vereadores defenderam a necessidade de uma regulamentação que limitasse ou proibisse o uso de fogos de artifício em campanhas eleitorais, considerando o respeito aos direitos dos grupos vulneráveis mencionados.
Por outro lado, alguns vereadores sugeriram que, antes de tomar uma decisão definitiva, seria prudente promover um diálogo mais amplo com a população. A ideia seria buscar um consenso que permitisse a realização de celebrações de forma segura e inclusiva, sem comprometer a tradição de uso dos fogos, mas ao mesmo tempo garantindo que ninguém seja prejudicado. Esses vereadores destacaram a importância de ouvir a opinião dos moradores e encontrar uma solução equilibrada que atenda aos interesses de todos os habitantes da cidade.
O debate evidenciou a complexidade do tema, que envolve tanto questões culturais quanto de saúde e segurança pública. A sessão foi encerrada com a promessa de continuar a discussão em futuras reuniões, possivelmente incluindo consultas públicas ou audiências com especialistas, para que uma decisão informada e justa seja alcançada.