O Rio Grande do Sul, já castigado pela pior tragédia climática de sua história recente, agora enfrenta mais um desafio. Na madrugada desta segunda-feira (13), a região da serra gaúcha foi surpreendida por tremores de terra, agravando ainda mais a situação já delicada.
Os municípios de Caxias do Sul, Pinto Bandeira e Bento Gonçalves foram os mais afetados, com relatos de moradores sobre o fenômeno entre as 3h e as 4h. Apesar do susto generalizado, felizmente não houve registro de feridos.
A princípio, esses tremores, em períodos de grande precipitação, são relacionados a grandes deslizamentos de terra ou acomodações de camadas do subsolo saturadas pela água. Como até agora não foi detectado nenhum grande deslizamento nas proximidades de onde foi sentido, é possível que seja a segunda hipótese. O subsolo naturalmente possui vazios que, com o excesso de água, se acomodam, causando esses tremores. Apesar do susto, eles não têm poder para causar danos em construções sólidas.
Essa análise é corroborada por Caio Torques, geólogo da secretaria municipal do Meio Ambiente, que destaca que nos últimos dez anos, a região da serra gaúcha registrou 27 sismos. Em 2023, houve duas ocorrências de tremores em Caxias do Sul, uma na região do bairro Castelo, em julho, e outra no bairro Jardim América, em novembro.
Diante desse cenário desafiador, é essencial a união e a solidariedade de todos para enfrentar mais essa adversidade. As autoridades continuam monitorando de perto a situação e estão prontas para prestar assistência e apoio às comunidades afetadas.
Que possamos superar juntos esses momentos difíceis e reconstruir, com resiliência e determinação, o nosso amado Rio Grande do Sul.