Nos últimos dias o Município de Ourolândia, na região Centro-Norte da Bahia, têm buscado meios e parcerias para alavancar a agricultura e pecuária local. Como todos sabem, a visita do ministro da cidadania, João Roma e do secretário de políticas agropecuárias do Mapa-Brasil, Cesár Halum, não foi em vão e estreitou os laços entre o Governo Federal e o Município, dando forma aos projetos de dois irmãos, sendo um deles o atual prefeito José Raimundo e outro o ex-prefeito Antônio Araújo.
Um destes projetos é o Sertanejo Vencedor que tem o intuito de viabilizar recursos financeiros para que inicialmente 150 pequenos produtores rurais que não possuem terras possam adquiri-las e outros 350 que já possuem, consigam alavancar as suas produções. Ambos os grupos precisam atender a alguns requisitos para adesão ao projeto.
Com os recursos liberados os beneficiários, além de adquirirem terras, deverão implantar sistemas de produção agropecuária, tais como: pastagens de palma, capim buffel, sorgo, milheto, criatório de cabras, porcos e galinhas. Além de lavouras com a produção de mamona, frutas xerófilas (umbuzeiro, maracujá do mato e seriguela, dentre outras), bem como apicultura e psicultura (intensiva de bioflocos).
“Com a implantação deste projeto nós daremos um salto no que diz respeito ao desenvolvimento rural. Com ele, aquele pequeno produtor rural que não possui terras, poderá ter as suas e aqueles que já possuem poderão alavancar as suas produções, e assim gerarão emprego, renda e desenvolvimento, não só para o campo, mas também para a cidade”, declarou o mentor do projeto, Antônio Araújo.
O projeto vem sendo construído há cerca de dois anos e de acordo com os idealizadores é questão de tempo para que o mesmo seja implantado no município. “Estamos firmando parcerias para que em mais alguns dias possamos implementar este projeto que com certeza trará grandes benefícios para toda a nosso micro e macro região”, disse o atual prefeito ourolandense, José Raimundo.
O dinheiro utilizado para o financiamento deste projeto virá do fundo de crédito fundiário que é administrado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os financiamentos deverão ser pagos em até 25 anos, tendo 04 anos de carência, com 0,5% de juros ao ano.