A ENGIE Brasil Energia concluiu cursos de capacitação técnica e tecnológico com bolsas exclusivas para mulheres na Bahia onde estão localizados importantes empreendimentos em geração renovável, os Conjuntos Eólicos Umburanas, Campo Largo 1 e 2 (BA).
A medida representa o lançamento do braço de formação operacional feminina da Companhia em parceria com o SENAI, em alinhamento aos seus compromissos de longo prazo com diversidade e inclusão. O quadro de funcionários da ENGIE Brasil Energia é composto atualmente por 74% de homens 26% de mulheres, um aumento de cinco pontos percentuais na participação de mulheres em comparação a 2020. Na divisão por áreas, no entanto, embora as posições administrativas já estejam em equilíbrio de gêneros, as áreas de Operação e Manutenção (O&M), bem como de Implantação de Projetos, têm percentuais ainda baixos. Os cursos voltados para elas nestas áreas técnicas foram pensados para impulsionar a participação das mulheres e promover um pipeline de talentos femininos também para posições de gestão.
Essa jornada começou em Umburanas, no semiárido baiano, região que, embora fértil em ventos, sofre com estiagem e falta de oportunidades. Neste projeto piloto, foi aberta uma turma exclusiva para mulheres do curso de Auxiliar de Eletricista para Aerogeradores, em parceria com o SENAI-BA, com 25 vagas disponíveis. Foram 180 horas/aula para um grupo diverso: 68% das participantes se declaram pardas ou pretas, 68% delas têm entre 18 e 29 anos e 32% entre 30 e 49 anos.
Com o sucesso do projeto e a firmeza no compromisso de acelerar e desenvolver mulheres nas áreas técnicas de O&M, a ENGIE Brasil Energia abriu uma turma do Curso de noções básicas de elétrica, dessa vez para 20 mulheres. O curso, mais curto, teve 120 horas/aula.
Para a dona de casa, Carmem Lucia, 49 anos, o curso foi um desafio e uma oportunidade de vislumbrar novos desafios. “Minha expectativa é futuramente trabalhar na ENGIE. Eu sonho grande, eu sou grande, eu penso grande e não é porque nasci em uma família humilde que tenho que viver a vida toda pensando pequeno. Eu tenho como mudar a minha história e estou aqui para isso. Para mim é um novo recomeço, um novo desafio”, comenta animada Carmem.
“Essa foi a primeira vez que surgiu um curso na cidade voltado só para mulheres, em especial numa área em que os homens são maioria. Foi uma oportunidade de me especializar para conseguir um emprego e em breve atuar na área”, relatou a estudante Iara Carolina.
“Na formatura de ambas as turmas, ouvimos relatos de superação, colaboração, empoderamento, uma incrível vontade de aprender e a sensação de horizontes ampliados. Acredito que este projeto é só o início de uma jornada ainda mais representativa para as mulheres, para as comunidades onde estamos e para a ENGIE como um todo. Já começamos a desenvolver iniciativas específicas para atender outras regiões do país, e estou muito orgulhosa de fazer parte destas realizações”, disse Luciana Nabarrete, Diretora Administrativa da ENGIE Brasil ENergia.
Nos próximos meses, a ENGIE começará a abrir as vagas para novos cursos técnicos e essas mulheres poderão participar dos processos, com preparação técnica coerente.
Entre outras ações pela diversidade, a ENGIE assumiu compromisso com o WEPS (Princípios do Empoderamento das Mulheres), uma iniciativa da ONU Mulheres e OIT, compromisso de longo prazo para que o tema se torne um valor compartilhado nas diversas esferas que interagem na empresa. A Companhia também faz parte do Movimento Mulher 360, composto por um grupo de mais de 60 empresas, comprometidas em promover a diversidade e a equidade de gênero no ambiente corporativo.
Dados do setor
O setor de energia renovável empregou 12 milhões de pessoas em 2020, com a geração de cerca de 500 mil novos postos de trabalho durante a pandemia Covid-19, indica a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, em inglês). A expectativa é que, até 2050, o segmento de renováveis seja responsável por 43 milhões de empregos – dos 122 milhões de trabalhadores no setor de energia. Os empregos na área Eólica subiram de 1,17 milhão em 2019 para 1,25 milhão de postos de trabalho em 2020, sendo um número crescente nas operações e manutenção e na energia eólica offshore.
Porém, as mulheres representam apenas 32% da força de trabalho geral de energia renovável e 21% da força de trabalho eólica, segundo a Irena. Na Europa e na América do Norte a proporção de mulheres em empregos de energia eólica é maior, com 26%. Quando se trata de funções em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), esses números são ainda menores: 28% e 14%, respectivamente.
Apesar disso, segundo o estudo, as desigualdades salariais percebidas são menores na energia eólica (40%) do que na economia geral (68%).
Entre as razões que podem explicar o cenário, o estudo Wind Energy: A gender perspective (IRENA), indica que as percepções dos papéis de gênero e das normas sociais e culturais formam uma grande barreira à diversidade nesse setor.
Sobre a ENGIE
A ENGIE é referência mundial em energia e serviços de baixo carbono. Com nossos 170 mil colaboradores, clientes, parceiros e stakeholders, estamos comprometidos em acelerar a transição para um mundo neutro em carbono, através do consumo reduzido de energia e soluções mais sustentáveis. Inspirados em nosso propósito, nós conciliamos performance com um impacto positivo sobre as pessoas e o planeta nos apoiando nas nossas atividades chave (gás, energia renovável e serviços) para oferecer soluções competitivas aos nossos clientes.
No Brasil, a ENGIE é a maior empresa privada de energia do País, atuando em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas. Com capacidade instalada própria de 10 GW em 69 usinas, o que representa cerca de 6% da capacidade nacional, a empresa possui 97% de sua capacidade instalada proveniente de fontes renováveis e com baixas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e a biomassa.
A ENGIE é também a detentora da mais extensa malha de transporte de gás natural do país, com 4.500 km, que atravessam 10 estados e 191 municípios, graças à aquisição da TAG, concluída em 2020.
Além disso, a ENGIE possui um portfólio completo em soluções integradas responsáveis por reduzir custos, emissões e melhorar infraestruturas para empresas, como ar comprimido, autoprodução solar local, biogás e biomassa, consultoria e gestão de energia, HVAC e subestações. Nas cidades, atuamos como parceira para tornar os espaços urbanos mais eficientes e sustentáveis, com soluções de iluminação pública, mobilidade elétrica e de district cooling.
Contando com 3.500 colaboradores, a ENGIE teve no país em 2021 um faturamento de R$ 13,5 bilhões.
A ENGIE está presente na B3 por meio de sua empresa de geração e comercialização de energia cujo ticker é o EGIE3. Na B3, a ENGIE integra o Novo Mercado, além de ser uma das únicas companhias listadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial desde o início do ISE, em 2005. Em 2021, a B3 incluiu os papeis da ENGIE no Índice Carbono Eficiente (ICO2), composto pelas ações das empresas participantes do IBrX 100 que possuem maior transparência em relação ao reporte das emissões dos GEE e d