A Argentina exibiu um primeiro tempo com autoridade, sem sofrer sustos. O pênalti inexistente marcado logo aos 20 minutos e convertido por Messi foi um golpe que a equipe de Mbappé quase não conseguiu se recuperar.
Com 2 a 0 no placar na segunda metade da etapa final, o título no tempo normal parecia certo a Messi e sua seleção. Mas Mbappé mostrou também genialidade e em menos de cinco minutos marcou dois gols (um deles uma pintura) e forçou a prorrogação. Lá ocorreu novo empate: Messi e Mbappé marcaram para suas seleções. A disputa ficou para os pênaltis. A Argentina converteu todas as cobranças. Coman e Tchouaméni desperdiçaram.
Messi separou o dia para alcançar feitos, além de levantar a taça. Ao entrar em campo na decisão, ultrapassou Lothar Matthäus e se tornou, de forma isolada, o jogador com mais partidas em Copas do Mundo com 26 jogos disputados. O camisa 10 também é o único atleta a balançar as redes dos adversários em todas as fases de mata-mata da competição, ultrapassou a marca de gols de Pelé e igualou o feito de Just Fontaine, com 13 gols no torneio.
O que faltava a Messi não falta mais. Perto do fim da carreira, o gênio foi o comandante do título que encerrou 36 anos de jejum argentino em Copas do Mundo e além de ter sido o jogador que mais vezes ganhou o título de melhor do mundo, hoje tmb é campeão do maior torneio futebolístico do planeta.
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