Encarregado de iluminação pública na administração municipal de Salvador, Ângelo Magalhães justificou o apagão que afetou uma parte do percurso do circuito Dodô, na Barra, neste sábado (10). Além disso, o administrador também explicou as medidas adotadas para evitar que a situação se repita.
“No dia anterior, por volta das 23 horas, ocorreu uma interrupção no fornecimento de energia elétrica, e nossas equipes estavam de prontidão. Eu estava presente na Barra no momento e comuniquei imediatamente com as equipes da Coelba. Acompanhamos todo o desenrolar dessa operação”, afirmou ele.
Segundo o diretor, foi uma operação prolongada, mas imprescindível para evitar uma complicação maior, pois o processo de ligar e desligar um alimentador poderia danificar um cabo e causar problemas para os foliões.
“Portanto, acompanhamos, identificamos o local do problema, e a Coelba, em menos de uma hora, restabeleceu o circuito, que depois não apresentou mais nenhuma falha. Agora, isso foi causado, reitero, por serpentinas metálicas que são lançadas pelos trios elétricos, por pessoas em residências, edifícios e até mesmo no chão, que podem realmente atingir o circuito e causar uma explosão, como foi o caso naquele momento”, continuou o diretor.
O diretor enfatizou que a chuva não contribuiu para a situação, mas sim essas serpentinas. “Acredito que devemos ter mais cautela com a segurança das pessoas. Compreendo que as bandas, os trios elétricos estão cada vez mais avançados, cada vez mais tecnológicos. Precisamos ter muito cuidado com o que é lançado para cima, que chega até a rede de alta tensão e pode causar um grave acidente”, concluiu.