Ariele Costa, de 34 anos, teve corpo queimado e ficou internada durante quase um mês, mas não resistiu aos ferimentos.
A mãe da mulher que morreu após passar 23 dias internada no Hospital Geral do Estado (HGE), porque teve o corpo queimado pelo companheiro, disse que “já previa o pior”. O crime ocorreu no bairro da Boca do Rio, em Salvador, no dia 8 de agosto, após uma dsicussão entre o casal
Lícia Santos recebeu a informação sobre o óbito da filha, Ariele Costa, na manhã de terça-feira (31). Enquanto levava os três netos, filhos da vítima para a aula de capoeira, ela foi chamada para comparecer com urgência ao hospital.
As crianças pensaram que a mãe teria alta médica, contudo, a notícia foi “a pior possível”.
“A assistente social me ligou dizendo para eu comparecer com urgência ao HGE. Meus netos pularam de alegria achando que eu iria buscar a mãe deles, mas eu já estava com mau pressentimento”, comentou.
“Ela era a única filha que eu tinha. Nunca mais vou escutar alguém me chamar de mãe”.
Vítima estava internada no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, e morreu nesta quarta — Foto: Maiana Belo/G1 BA
Ariele era filha única e deixa três filhos – uma menina de 9 anos, um menino de 7 e um bebê de 1 ano de idade. Lícia tem uma banca de artesanato e teve que deixar de trabalhar para cuidar dos netos enquanto a filha estava internada.
O suspeito de cometer o crime foi preso em flagrante por tentativa de feminicídio no mesmo dia do crime, em 8 de agosto. Ele ficou ferido e deu entrada também no HGE, mas morreu nove dias depois.
O corpo de Ariele foi liberado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) na quarta (31) e deve ser sepultado ainda nesta quinta-feira (1º).
fonte: g1 Bahia.